Nos últimos 5 anos, investir foi a grande prioridade da minha vida. Por quê? Porque queria saber o que acontece ao investir por 5 anos e porque queria tirar o meu “atraso” ao começar a investir tarde (na casa dos 30 anos).
Valeu a pena?
Financeiramente sim, claro! Ter o meu próprio dinheiro me gerando mais dinheiro e eventualmente me ajudando a pagar uma conta ou outra traz uma sensação de tranquilidade incrível! Gostaria muito que todos os brasileiros pudessem sentir isso. Infelizmente essa não é a realidade da maioria.
Porém esse esforço teve um custo alto: praticamente deixei de viver durante esse tempo para ter dinheiro para os aportes. O que não é nada saudável, concorda? O tempo é o que temos de mais precioso e um tempo perdido, é isso, tempo perdido.
Sendo assim, após o término desse experimento, decidi tomar duas decisões:
Primeira decisão: Colocar o pé no freio e diminuir os aportes
Neste sexto ano de bolsa, irei apenas reinvestir os proventos recebidos, sem realizar aportes do próprio bolso. Isso me permitirá realizar coisas que foram adiadas nos últimos 5 anos.
Segunda decisão: Simplificar a carteira e focar menos nos investimentos
Confesso que essa é um pouco mais difícil para um holder como eu e por isso ainda não consegui colocá-la em prática. (Holder = pessoa que compra ativos sem previsão de vendê-los.)
Ao contrário da maior parte das pessoas que busca comprar barato para vender caro (os traders), eu compro meus ativos com o objetivo de mantê-los “para sempre”. E decidir quais ativos irei me desfazer simplesmente “por desfazer”, tem se tornado uma tarefa bastante complicada.
A minha carteira atualmente possui 29 ativos: 15 ações brasileiras, 8 fundos imobiliários e 6 ações estrangeiras. Quantidade suficiente para gerar um grande stress no período da declaração do imposto de renda devido à quantidade de lançamentos necessários para declarar todos eles.
Então, após pensar bastante (e quase não chegar a lugar nenhum), desenhei dois cenários para a minha carteira: o mais provável, em que eu diminuiria o total de ativos para 23, e um mais radical que chegaria a 16 ou 17 ativos:
Qtd. Atual | Qtd. Provável | Qtd. Radical | |
---|---|---|---|
Ações brasileiras | 15 | 12 | 10 |
Fundos imobiliários | 8 | 5 | 5 |
Ações estrangeiras | 6 | 6 | 1 ou 2 ETFs |
TOTAL | 29 | 23 | 16 ou 17 |
Será que conseguirei diminuir os meus ativos? Será que conseguirei ficar sem aportar dinheiro do meu próprio bolso? São cenas dos próximos capítulos!
Até mais!
Deixe um comentário